Após assistir, divertindo-se, a menina tomar em segundos toda a garrafa d'água, Gabriel perguntou:
- Qual o seu nome?
- Sara.
- Que nome magnífico! - Sara não comentou – Você é linda, minha querida... - Sara voltou a chorar – Ora, não chore... O Que houve? - Sara começou a chorar mais sofridamente. Um choro de profunda tristeza, desespero, angústia, sofrimento e uma pitada de raiva – Diga-me, o que há?
- COMO O QUE HÁ?! COMO O QUE HÁ?! - Sara gelou. Não acreditava no que tinha feito. Era o seu fim...
Gabriel começou a rir. Foi aumentando até virar gargalhada.
- Calma, minha querida... Calma... - Foi se aproximando da menina. S cabelos negros lhe caiam na frente do rosto. - Vou resolver tudo agora mesmo. - Sussurrou em seu ouvido.
Botou a mordaça na boca da menina, que voltou ao seu choro. Levantou-se e foi à dispensa. Pegou uma faca com doze centímetros de lâminia e um pano.
A visão da faca foi o gatilho pressionado que disparou seu nível de desespero ao máximo. Estaria berrando para ser ouvida a quilômetros de distância, se não fosse a maldita mordaça. Chorava. A cada passo de Gabriel em sua direção aumentava o volume das lágrimas exponencialmente.
Gabriel chegou ao lado da banheira e encostou a faca no ombro de Sara.
- Shhh! Se você se mover, eu vou acabar te cortando, entendeu? Essa faca é muito afiada... - pegou uma pequena mecha de cabelos da menina e passou a faca. Mostrou o punhado de cabelos para ela. - Viu? Agora fica paradinha... - E foi para trás da moreninha.
Puxou a gola da camiseta dela e passou a faca no tecido.
- Me desculpe se eu machucar o seu pescoço, não é a minha intenção. É que essas roupas estão atrapalhando.
O tecido ofereceu uma certa resistência, porque Gabriel não queria machucar a menina, mas na quinta tentativa, ouve-se um “rasg” e as costas da camiseta se rasgam. Gabriel foi para o lado direito de Sara, apoiou as costas da lâmina no braço da menina e começou a forçar contra o tecido. Dessa vez não fez muito esforço e o tecido se rompeu. Já tinha pego a medida certa. Repetiu o processo do outro lado.
Tirou os restos de tecido do que uma vez fora sua camiseta. Agora, as única peça que cobria a parte de cima de seu corpo era um top para ginástica e seus cabelos.
Sara, nesse momento, começou a rezar.
Pedia para que o desgraçado a estuprasse e a deixasse ir embora. Ou que fizesse o que fosse, não se importava mais, mas que a deixasse viva. Tanto faz. Só queria viver. Ir para casa. Não cogitava denunciá-lo. É isso. Daria sua palavra de que não chamaria a polícia. Só queria ir para casa. Diria que fora agredida por lunático, desmaiou e acordora assim em um campo, em um terreno baldio. Casa...
Casa...
O tarado foi até seus pés e tirou seus tênis e meias. Ele puxou a barra de suas calças pelos joelhos, para cima, com o intuito de tirar a barra das calças de baixo das cordas que amarravam suas pernas. Começou a cortar a da perna esquerda, pelo lado de fora da perna.
Sara sentia o frio das costas da lâmina da faca. Sentia o frio da porcelana em suas costas. Rezava mentalmente. Tentava falar, mas a mordaça não deixava. E o lunático parecia não se importar se ela tinha ou não algo a dizer. Não chorava mais. Se surpreendeu. Talvez as lágrimas haviam secado.
- Temos que nos livrarmos dessas calcinhas e desse top agora. - Gabriel falou, assim que terminou de cortar as calças. Sara sentia um nojo profundo do agressor. Começou a gritar. Nada adiantava, é claro, mas tinha raiva do maldito.
Gabriel voltou às costas da morena e cortou a alça direita da calcinha rosa. Fez o mesmo pelo outro lado. Já com o top, cortou as duas tiras que formavam um X nas costas, na altura do pescoço e depois cortou a tira mais grossa que prende o top ao corpo na horizontal também pelas costas.
Tirou todos os restos de roupas de dentro da banheira e jogou-os em direção a dispensa.
- Você é realmente linda, Sara. Muito, muito, mas muito linda! De verdade! Estou fascinado por você! Isso é privilégio de poucas, sabia? - sussurrou olhando-a nos olhos. - Quero você para mim. Para todo o sempre!
Então, Gabriel, lentamente, enfiou a faca no abdome da jovem, que gritava, abafada pela mordaça. Repetiu o processo mais duas vezes, dessa vez na coxa direita e depois na panturrilha esquerda. A menina chorava. Se retorcia. Urrava
- Agora vai passar, meu bem. Vai passar... Shhh... Pegou o pano que a amordaçava e a estrangulou. Assim que desfaleceu, ele continuou com a penetração da lâmina.
Não contou o número de vezes
Seu corpo foi encontrado – 2 dias depois - numa vala na estrada que faz a ligação com a cidade vizinha mais próxima. Estava nua e com inúmeras perfurações de quase 3cm de espessura por 12cm de profundidade, espalhadas por todo o corpo, menos rosto, seios e genitália.
O fazendeiro que a encontrou disse à polícia, em seu depoimento, que na manhã daquele dia, por volta das cinco da manhã, os cachorros não paravam de latir e ele resolveu levantar, com arma em punho, para averiguar o que poderia ser. Sua primeira reação foi um choque, mas ao “cair a ficha” chorou. Voltou correndo para casa, chamou a polícia e rezou... Suplicou, na verdade, para que o... Agressor, pelo menos, tenha a estrangulado antes de fazer as perfurações.
Não havia sinais de estupro.
FIM
Confira aqui o contato de Andy Araújo para a confecção de logos e ilustrações em geral.
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