Passei o dia pensando
naquela guria. Mas que diabos!
A falta de uma boa foda
está começando a afetar a minha cabeça. Já tentei de tudo. Até joguei um balde
d’água, que eu reservava para beber, por cima da minha cabeça. Soquei duas
punhetas e ela simplesmente não sai da minha cabeça.
Ela está ali, atirada no
meio do corredor... Estava usando um lindo pijaminha branco e comprido. Calça e
blusa. Com ursinhos amarelos e fofinhos espalhados por toda a roupa. Claro que,
depois do estrago, ficou todo empapado de sangue.
Estranhamente, o rosto
dela está intacto. Claro... Teve uma certa decomposição, mas não houve ataque
ali. Seu pescoço está dilacerado, mas o corpo está bastante inteiro.
E que corpo, meu Deus!
Exatamente o meu tipo. Cabelos castanhos e ondulados. Mas aquele ondulado
elegante, como se ela recém tivesse saído do cabeleireiro. Seios durinhos e
empinados. Magrinha... Ai meu Deus...
Já sei, vou tocar um
pouco do violão que eu encontrei aqui. Não faço ideia de como tocar, mas isso
vai me distrair, com certeza.
Bem, se passaram duas
horas desde que eu comecei a tocar o violão e simplesmente não consegui fazer
nada que preste. Resolvi, então, vasculhar a casa por algum trago e, o que eu
encontro? Um Black Label pela metade! Será o meu companheiro pelo resto da
noite, ou até eu acabar com essa garrafa.
Uns amigos que eu tinha,
que sabiam tocar instrumentos, diziam que quando você está bêbado, você toca
bem melhor. Será que eu consigo virar um Zakk Wylde?
O barulho atrai os
monstros.
Será que vão escutar o violão e vir até aqui?
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