A sombra de fogo negro
interna e demoníaca
espreita e espera a vazão
Por vezes extrapola e derrama
Refletindo no espelho da mente
Tomando o Ser
o Eu
A sombra de fogo negro
de olhos escarlate e garras invisíveis
abraça devagar
rasga em instantes
e sorri com lágrimas de sangue
Destrói e corrói
Debocha e zomba
Fala
e fala
e fala
e fala...
Com seu abraço
sobra uma carcaça
concha abandonada
em busca de algo perdido
que nunca se importou de ter
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